Gonçalo Manahu foi segundo na Rampa da Falperra.

Faltaram pouco mais de dois segundos para Gonçalo Manahu vencer a Categoria 2 e assim consolidar a liderança do Campeonato Nacional de Montanha, depois da vitória na prova de abertura do Campeonato, a Rampa da Penha.

“Em todas as subida até ao primeiro parcial, que era tomado na curva do restaurante, fui sempre o mais rápido mas depois, na zona rápida até à Curva da Morte, onde vamos sempre a fundo, perdia um segundo e meio e esse tempo fez-me muita falta para ficar um lugar mais à frente… Mas o carro não dava mais.” Explicava o Campeão em título.

A presente edição ficou marcada por um incidente que acabou por a marcar de forma indelével. A ruptura de um motor motivou um grande derrame de óleo na última curva do traçado bracarense e a limpeza deixou água e gordura na Curva do Papa. Depois: “cheguei à curva e já estava à espera do óleo, porque me tinham mandado uma fotografia, o que não esperava era ver um Lamborghini de frente  para mim!”

Este incidente e outros semelhantes, faziam com que os pilotos fossem chamados ao colégio de comissários desportivos.

“Fomos chamados ao colégio, onde nos informaram de que não íamos ser penalizados, mas que nos queriam “educar” porque tínhamos chegado demasiado depressa ao local, sem respeitar as bandeiras amarelas. O problema é que a única bandeira que lá havia era já na saída da curva e numa zona de sombra – tenho as imagens de vídeo que o provam – e felizmente que sabia como o piso estava, de outra forma podia ter corrido mesmo mal.”

Esta e outras situações motivaram a anulação da subida e por isso só ficaram duas subidas de prova para as contas da rampa. O Porsche 997 GT Cup “não dava para mais” e o quarto posto nacional, segundo Categoria 2 à geral, foi o resultado final.