A JC Group Racing Team apresentou este sábado a sua equipa e programa desportivo para a época de 2019. Os pilotos José Correia, Gabriela Correia e Augusto Vasconcelos abordaram a nova época num evento que reuniu convidados, adeptos e Comunicação Social, e onde foram revelados o novo Osella PA2000 Evo 2 da equipa portuguesa e um calendário desportivo de 12 provas, dividido entre Montanha e Velocidade.
Foi na sede da JC Group, em Braga, que foi apresentado oficialmente o programa desportivo para 2019, onde a JC Group Racing Team vai disputar as oito provas Campeonato de Portugal de Montanha e os quatro eventos do novo Open de Portugal Velocidade, respetivamente nos circuitos do Estoril, Braga, Vila Real e Portimão.
Na Montanha, José Correia, o bicampeão nacional de Montanha de GT e vice-campeão absoluto em 2018, vai pilotar o novo Osella PA2000 Evo 2, protótipo italiano recentemente adquirido pela equipa, enquanto nas provas de Velocidade voltará a alinhar com o Nissan GT-R Nismo GT3, com o qual no ano passado conseguiu vitórias nos circuitos de Braga e Portimão.
Por outro lado, Gabriela Correia, de apenas 16 anos, vai voltar a pilotar o SEAT León TCR no Campeonato de Portugal de Montanha, onde em 2018 fez história ao tornar-se a piloto mais jovem de sempre a competir numa rampa em Portugal. A jovem piloto bracarense, que começou a sua carreira no Karting, vai também regressar à Velocidade no novo Open de Portugal, após ter dado excelentes indicações na sua estreia absoluta na pista de Portimão, no final da época passada.
Augusto Vasconcelos também volta a representar a JC Group Racing Team no Campeonato de Portugal de Clássicos de Montanha, ao volante do belíssimo Ford Escort Mk1, com o qual já foi um dos protagonistas da categoria H75 em 2018.
A equipa em discurso direto
José Correia: “Temos vindo sempre a evoluir, ano após ano, e esta época temos um desafio diferente com o Osella, que é um carro completamente diferente do Nissan mas que até é mais fácil de pilotar a todos os níveis. O nosso objetivo é sempre discutir os primeiros lugares nos dois campeonatos nacionais que vamos disputar, mas claro que as corridas são sempre uma incógnita e é esse desafio que nos faz correr. Também está em aberto a possibilidade de voltarmos a disputar alguma prova internacional, dependendo da disponibilidade da equipa.”
Gabriela Correia: “A época de 2018 foi o concretizar de um sonho porque desde os tempos dos karts que sonhava poder, um dia, competir nos automóveis. Fui aprendendo muitas coisas ao longo da época e este ano sinto-me mais preparada e confiante. Também foi muito especial poder correr na prova de Portimão, porque gosto muito das corridas em circuito, onde há sempre competição direta com outros pilotos. Além da Montanha, poder correr no Open de Velocidade é algo que me motiva imenso e vou dar o meu melhor. Sinto-me muito acarinhada e apoiada, quer pelos intervenientes do campeonato de Montanha, quer pelo público, por isso o meu obrigada a todos eles.”
Augusto Vasconcelos: “Comecei pelas motos e pelo todo-o-terreno mas admito que encontrei um ambiente muito agradável nos Clássicos de Montanha. O objetivo a cada prova, a cada subida, é superar-me a mim próprio e extrair o máximo potencial do carro, que é muito bem preparado. Corro com excelentes pilotos na Montanha mas se possível gostaria de voltar a discutir os lugares do pódio nos H75 e no campeonato absoluto.”
Beatriz Correia: “Eu gosto muito de acompanhar os meus pais e a minha irmã nas corridas. Para já ainda só fiz alguns treinos com o meu kart. Vou continuar a treinar e quem sabe, um dia possa participar numa prova de karting.”
Luís Borges (responsável técnico): “Como equipa técnica, é sempre interessante trabalhar em carros tão diferentes como um GT3, um TCR, uma barchetta ou um clássico como o Escort. Em cada caso, tentámos sempre dar a máxima atenção a todos os pormenores da preparação e assistência, adaptando os carros ao gosto de cada piloto. É importante que se sintam confortáveis. O calendário este ano vai ser exigente, com apenas uma semana de intervalo entre as rampas da Penha e o circuito do Estoril, e entre a rampa da Falperra e o circuito de Braga, mas toda a equipa sabe o que fazer e a motivação está em alta.”