Gonçalo Manahu foi terceiro dos GT, depois de um fim-de-semana que foi uma verdadeira montanha russa de subidas e descidas na classificação da Rampa da Falperra.
A Rampa da Falperra é mais importante prova de Montanha disputada em Portugal. O traçado é desafiante, com zonas muito rápidas a intermediar zonas muito técnicas e por isso há, normalmente, um maior esforço por parte dos pilotos, na obtenção dos melhores resultados.
“Comecei bem, assinei logo os melhores tempos nas primeiras subidas de treinos, mas nas de prova, com o asfalto mais quente, não consegui anular o handicap de potencia com que parti para a prova.” Começa por recordar Manahu.
O Porsche 997 GT3 é dotado de um motor menos potente do que os dos principais adversários, o que nas zonas rápidas penalizava o desempenho. “Pelos tempos pude ver que era sempre o mais rápido no primeiro sector, mas que após o “esse” naquela zona a fundo, perdia em média uns quatro segundos para os mais rápidos.”
O piloto portuense lutou até ao fim e não escapou a um susto na derradeira subida: “o Edgar (Reis n.d.r.) fez um pião e encontrei-o atravessado. Tive que repetir a subida e acho que não parti completamente concentrado no final terminei em terceiro e faltaram-me duas décima para ficar mais à frente. De qualquer forma saio da Falperra com a certeza de que era praticamente impossível fazer melhor.” Rematou o piloto apoiado pela “Oportunitiy Leilões” e assistido pela Fabela Sport.